Diante da ausência de um transporte público eficiente, alguns passageiros contam com o auxílio dos carros de passeio que transportam usuários. “Passou a ser solução”, declarou um passageiro que não quis se identificar. “Os ônibus passam cheio demais tanto na ida, quanto na volta do trabalho. Minha casa não fica perto de estação de metrô e mesmo se ficasse, todo mundo está reclamando. Acabo pegando um transporte pirata”, confessou.
A Polícia desaconselha o uso desse tipo de transporte por causa do perigo que oferece aos passageiros, principalmente às mulheres desacompanhadas.
“Já soube de um caso em que o motorista era ex-presidiário e pegava suas vítimas, aqui na rodoviária do Plano e fingia que ia levá-las à UnB. Até peguei várias vezes esse tipo de transporte, mas quando soube fiquei com medo e passei a esperar o ônibus que vai para a Universidade”, alerta uma estudante do curso de Letras, que não quis ser identificada.
Para o webdesigner Airton Moraes (foto), 34 anos, o risco não compensa a pressa. “Nunca peguei transporte clandestino, mesmo quando estava com pressa. Não há nenhuma segurança e já vi muita gente ter que descer em locais ermos, porque a polícia estava fazendo ronda e o motorista parou o carro em qualquer lugar para não ser pego. Um absurdo!”, reclamou.
De acordo com o DFTrans, quem é pego pela fiscalização recebe multa que pode chegar a R$ 5mil e o carro é apreendido.
Um comentário:
Mas vamo fazer o que, se não tem ônibus?
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