segunda-feira, 19 de maio de 2008

Transporte público: tecnologia em favor dos usuários


Ônibus adaptados para cadeirantes, letreiros eletrônicos, sistema de bilhetagem eletrônica são alguns dos novos termos utilizados pelos usuários do transporte coletivo do DF, desde o ano passado. As inovações surgiram com a nova frota de ônibus. Anunciada com entusiasmo pelo governo Arruda, desde o início de seu mandato, a mudança foi recebida com alegria pela população.

Atualmente, o sistema de transporte público coletivo do Distrito Federal (STPC) conta com 13 empresas que se dividem em 830 linhas e que disponibilizam 2.318 ônibus convencionais a fim de atender uma demanda mensal de quase 14.000 mil usuários.

Além da aquisição de novos coletivos com design arrojado e instalações mais confortáveis os usuários perceberam as inovações tecnológicas presentes nos novos ônibus. “Gostei dos letreiros eletrônicos porque de longe possibilitam a identificação do itinerário”, ressaltou Cleidinalva Rosa, 32 anos, assistente de biblioteca. “Quanto às facilidades ao acesso dos cadeirantes, achei um ato de cidadania, pois houve respeito às necessidades deles”, enfatizou.

Entretanto, alguns usuários apontam a falta de familiaridade dos cobradores com os novos serviços. “Parece faltar aos cobradores uma orientação mais eficaz sobre o uso dos cartões eletrônicos. Muitas vezes, pelo uso inadequado, o dispositivo apita e como o cobrador insiste no erro, o sistema trava o que provoca uma situação constrangedora e atrasa o acesso dos passageiros”, denuncia Leila Nascimento, 26, estudante de Jornalismo.

Desse modo, embora o discurso governista exalte as inovações surgidas, os usuários ainda tem bem pouco para comemorar. “A tecnologia dos novos ônibus não modificou de maneira significativa o transporte dos usuários. O passe eletrônico não alterou o acesso dos passageiros e os ônibus adaptados aos cadeirantes são mais encontrados no Plano Piloto, nas cidades satélites, quase nunca surgem”, reclama a estudante de Jornalismo, Vanessa Vieira (foto), 22 anos.






3 comentários:

Anônimo disse...

ainda não vi nenhum desses ônibus com elevador para deficiente, aqui, no Riacho.

Anônimo disse...

Tecnologia mesmo era ter algo para o conforto dos passageiros, o que adianta ter elevador, se são poucos os ônibus que possuem esse recurso?

Anônimo disse...

Pelo que preço que pagamos a passagem tinha que ter algum benefcio mesmo!